segunda-feira, 13 de agosto de 2012

NECESSIDADE DE AUTO-EDUCAÇÃO (Renovação Mental)

(Estudado no livro “Evolução para o Terceiro Milênio – Carlos Toledo Rizzini)

Já conhecemos os primeiros elementos básicos do significado da vida, seu sentido, seus objetivos. Tudo parece mais claro, pois creio que já compreendemos que estamos aqui para evoluir através de um processo de transformação. Somos espíritos eternos em evolução e nosso compromisso é modificar o que somos naqueles aspectos de nossa conduta que reconhecemos contrários aos propósitos da vida. Pois já entendemos que a vida não é má e a ninguém ela castiga, apenas devolve nossos desacertos que precisam reparados, através de fatos, situações, ou de outras pessoas (familiares, amigos, etc.), que experimentamos. O importante é compreendermos que a clareza dessas verdades nos conduzirão a uma vida melhor, mais feliz, desde que venhamos a assumir nossa herança, o que nós mesmos construímos em nós, nesta vida ou nas vidas que já vivemos.
Tudo na vida quando se trata de progresso, na verdade, se resume em duas palavras: reforma moral.
Já sabemos que o universo é regido por um conjunto de princípios,  ou leis, que funcionam automaticamente. E essas leis são claras quando nelas compreendemos que homens e mulheres são espíritos imortais, encarnados, em trabalho de auto-aperfeiçoamento, que objetiva alcançar uma vida mais ampla e feliz. E, as leis, ao natural, promovem as condições adequadas e a pessoa vai sendo empurrada, queira ou não queira, para frente, seja como for – com dor ou não. Com exigências que nem sempre conseguimos compreender quando isso ou aquilo está acontecendo conosco. Na verdade, são nossas decisões se expressando. É a lei em atividade na nossa vida, pois ela vem gravada em nosso íntimo.
Como espíritos que somos, precisamos percorrer a estrada do progresso intelectual e moral, ou da inteligência e sentimento - conhecimento e sabedoria, amor e virtude. E este caminho é uma necessidade para nós, sabemos disso mesmo que não reconheçamos.
Podemos criticar a lei, temos o livre-arbítrio, mas temos a responsabilidade por nossas ações, atitudes, escolhas e decisões – amar ou odiar; harmonizar ou profanar; apaziguar ou guerrear; resignar-se ou revoltar-se; perdoar ou condenar; etc.
É preciso pensar, com clareza, se queremos permanecer nos velhos caminhos, ou nas velhas crenças e valores, ou admitir que não estamos bem, que não estamos felizes, que as coisas (na família, na vida material, na saúde, na profissão, nos relacionamentos), não estão dando certo, que algo está doendo dentro de nós. Que nossa maneira de ser precisa ser repensada.
Está na hora de percebermos que renovar a mente, aperfeiçoar o espírito, desovar os entulhos dos medos, incertezas ou inseguranças, que carregamos em nós, é o que nos libertará das angústias e sofrimentos de toda espécie. 
Está certo! O que levou séculos, quantas vidas quem sabe,  para enraizar-se no espírito, daí não sairá de um dia para outro, somente a golpes de boa vontade. Haverá sempre vitórias e derrotas, e a caminhada é árdua, mas chega um momento que tudo parece ficar mais leve, mais manso e suave na nossa vida. As coisas que aconteciam antes, passarão a dar uma sensação de liberdade, já não nos cansam nem nos machucam tanto. Aqueles conflitos morais, íntimo, entre o que éramos e o que gostaríamos de ser já não nos angustia mais. Já sabemos como lidar com eles.
A instrução transmitida por outros é útil, mas não deixa de ser simples auxiliar para aqueles que despertam no reconhecimento de que algo precisa ser feito para que a vida em todos os sentidos passe a ser melhor. Quando percebemos que aquilo que vamos aprendendo mexe em alguma coisa dentro de nós a consciência do conhecimento agita nossa vontade. Passamos, então, a buscar novos elementos para uma compreensão mais profunda de nós mesmos – o estudo e a fidelidade à lei do universo, às leis da vida, e passamos gradualmente a perceber que tudo está em nós, tanto a dor como o amor. Só precisamos escolher o que queremos para nossa vida e desenvolver, se auto-educar no sentido de construir o novo homem que desejamos ser.
Três condições são necessárias para essa libertação:
1ª -  O conhecimento de si mesmo – eu sou assim, penso assim..., me faz bem, e ao meu   próximo?
2º -  O conhecimento do destino – nada mais do reconhecer que seu momento, é resultado de si  mesmo.
3º -  O conhecimento das qualidades que lhe faltam - como eu gostaria de ser.
A receita é simples..., busque nos ensinamentos de Jesus, pois ele foi simples também:
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida.” E entender o chamado: “Lázaro, levanta-te e anda”.
(Valdir – Agosto/2012)

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