quarta-feira, 30 de maio de 2012

Ensinamentos..

SEXO, AMOR E ESPIRITISMO
Sérgio Biagi Gregório

SUMÁRIO: 1. Introdução. 2. Conceito. 3. Evolução do instinto sexual: 3.1. Reino Vegetal; 3.2. Reino animal; 3.3. Reino hominal. 4. Sexo nos Espíritos. 5. Amor. 6. Criação. 7. Conclusão. 8. Fonte de Consulta.

1. INTRODUÇÃO
O que significa a palavra sexo? Ela difere do termo sexualidade? Pode haver sexo sem amor e amor sem sexo? Como podemos interpretar a sexualidade e a sensualidade, constantemente exploradas pelos meios de comunicação social? Como analisar o amor e sexo sob a ótica do Espiritismo?

2. CONCEITO
Amor – Totalidade dos sentimentos e desejos que estruturam o pensamento para a liberação de energia e forças que guiam a ação na produção do bem e possibilitam a aquisição de qualidades constituintes de crescimento do Espírito. (Curti, 1981, p. 81)
Sexo – Conformação particular que distingue o macho da fêmea, nos animais e nos vegetais, atribuindo-lhes um papel determinado na geração e conferindo-lhes certas características distintivas. (Dicionário Aurélio)

3. EVOLUÇÃO DO INSTINTO SEXUAL
O Espírito André Luiz, no capítulo XVIII do livro Evolução em Dois Mundos, trata da evolução do instinto sexual nos vários reinos da natureza.
3.1. REINO VEGETAL
"Por milênios e milênios o princípio inteligente se demorou no hermafroditismo das plantas, como por exemplo, nos fanerógamos, em cujas flores os estames e os pistilos articulam, respectivamente, elementos masculinos e femininos".
“Nas plantas criptogâmicas celulares e vasculares, ensaiara longamente a reprodução sexuada, na formação de gametos (anterozóides e oosfera)" (Xavier, 1977, p. 138)
Nos protozoários, há ensaios de reprodução monogâmica.
3.2. REINO ANIMAL
"Longo tempo foi gasto na evolução do instinto sexual em vários tipos de animais inferiores, alternando-se-lhe os estados de hermafroditismo com os de unissexualidade para que se lhe aperfeiçoasse as características na direção dos vertebrados." (Idem, p. 138)
3.3. REINO HOMINAL
Nesse reino, o princípio inteligente adquire o pensamento contínuo, o livre-arbítrio, a razão, o sentimento e a responsabilidade moral. Temos a reprodução sexuada como continuidade dos outros reinos da natureza.

4. SEXO NOS ESPÍRITOS
Pergunta nº 200 de O Livro dos Espíritos: Os Espíritos têm sexo? – Resposta: Não como o entendeis, porque os sexos dependem da constituição orgânica. Há entre eles amor e simpatia, mas baseados na afinidade de sentimentos.
Deduz-se daí, e com a contribuição do Espírito André Luiz, que a sede real do sexo não se acha no veículo físico, mas na estrutura mais complexa da entidade espiritual.
No âmbito da Doutrina Espírita, a maioria da população terrestre trás consigo dramas e problemas não resolvidos de outras encarnações, de modo que todos nós, indistintamente, devemos ter muito cuidado em nossa análise e comentários sobre o assunto.
Nesse sentido, o homossexualismo, o celibato, a transexualidade devem ser vistos com moderação e respeito.

5. AMOR
O sexo, muitas vezes, é tomado como sinônimo de amor.
O amor é muito mais amplo, pois representa a totalidade dos sentimentos e desejos que estruturam as nossas ações para a produção do bem.
É como aquele sol ardente que fecunda e reúne em um único foco todas as aspirações humanas e sobre humanas.
O amor não reclama, não exige, não se apodera.
Quem verdadeiramente ama está sempre pronto a doar-se, a renunciar aos seus desejos e até à sua própria personalidade se as circunstâncias assim o exigirem.

6. CRIAÇÃO
O instinto sexual liga-se à co-criação. Há a co-criação em plano maior e co-criação em plano menor. Em plano maior, observa-se o trabalho dos Espíritos superiores a produzirem novos mundos; em plano menor, é a proliferação da espécie humana.
A co-criação é um direcionamento das forças sexuais da alma para um determinado fim.
Quanto mais animalizado for o Espírito, mais tenderá para os gozos sensíveis. Conforme for depurando o instinto sexual, mais tenderá para a sua integração com a Humanidade.
Nesse "status quo" o amor assume dimensões mais elevadas tanto para os que se verticalizam na virtude como para os que se horizontalizam na inteligência.
Objetivo maior é a sublimação do instinto sexual.

7. CONCLUSÃO 
Sublimemos o instinto sexual, dilatando o amor ao infinito. Mantendo-nos firmes neste propósito, verticalizaremos substancialmente as virtudes de nossa alma.

8. FONTES DE CONSULTA
XAVIER, F. C. e VIEIRA, W. Evolução em Dois Mundos, pelo Espírito André Luiz, 4. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1977.
KARDEC, A.
 O Livro dos Espíritos. 8. ed., São Paulo, FEESP, 1995.
CURTI, R.
 Espiritismo e Reforma Íntima. 3. ed., São Paulo, FEESP, 1981.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O corpo grita!‏

O CORPO GRITA!*
*(Nelson Torres)*
A enfermidade é um conflito entre a personalidade e a alma.
O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.* *
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O câncer mata quando não se perdoa e/ou cansa de viver.
A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção.
O caminho para a felicidade não é reto:
Existem curvas chamadas _Equívocos_,
Existem semáforos chamados _Amigos_,
Luzes de precaução chamadas _Família_,
Mas principalmente um maravilhoso _Condutor_ chamado _DEUS_, ou como o
queiram chamar...

Paz e luz!

terça-feira, 22 de maio de 2012

Ser Espirita é..

Ser espirita é antes de mais nada saber compreender nossas limitações e não deixar que elas se tornem mais forte que nossos objetivos, almejados de crescimento é antes de mais nada trazermos para dentro de nossos ensinamentos que nos é passado por nossos queridos repórteres do alem tumulo, chamando-nos  a atenção para o exercício constante de humildade e resiguinação. Não basta termos conhecimento e não termos sabedoria,  não basta termos as mais variadas faculdades mediúnicas se não compreendermos que sem amor e humildade.
São apenas ferramentas muito perigosas para nossa evolução  trazemolas inseridas no nosso programa de reencarne para o nosso próprio auxilio de crescimento e lapidação, mais acabamos por imaturidade espiritual e moral caindo nas teias da egolatria e da vaidade.
E assim arrastando-nos por muitas e muitas encarnações nos dissabores de nossas próprias ilusões. Não adianta querermos comungar com as grandes hierarquias espirituais se não temos a sensibilidade de percebermos as intuições de nossos ancestrais, não adianta querermos receber ilustres irmãos da espiritualidade se não temos amor no coração para recebermos nossos irmãos em maiores dificuldades nos dois planos da vida.                
 E quero que todos compreendam que antes de mais nada trago para mim estas reflexões!!

                QUE A LUZ E A PAZ DO GRANDE MESTRE ESTEJA SEMPRE CONOSCO!!
 
Mensagem enviada por Anjo Negro!!

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Os Chacras e o Pai Nosso‏


Para que esta energia de alta freqüência possa ser percebida pela materialidade humana, tem que ser rebaixada — Como se faz com a energia elétrica de alta voltagem, que deve ser transformada (por um transformador) — para que possamos utilizá-la.

A oração do Pai Nosso é uma interessante seqüência de afirmações e petições, que se inicia num nível vibratório de alta freqüência, altamente mística, e vai decrescendo até freqüências mais baixas, puramente éticas.
A oração do Pai Nosso é como um caminho, porque passa a energia dentro de um transformador. O transformador, no caso, é o corpo, com seus diversos níveis de troca de energia.

As trocas de energia no corpo fazem-se através de plexos nervosos, com ritmos vibratórios distintos, que se distribuem pelo corpo em locais denominados “chacras”.
A energia divina é chamada, pela invocação de Deus. Entra pelo alto da cabeça, e vai sendo progressivamente transformada, a cada chacra que passa, até atingir o nível vibratório do chacra básico (genital), onde se encontra nossa materialidade.
Traz, desta forma, Deus até nós!
Vamos acompanhar, passo a passo, essa transmutação da energia divina, para que tenhamos uma compreensão da grandeza desta oração que Jesus nos deixou.
Chakra Coronário — Chamado da energia
Pai nosso que estás nos céus.
Esta primeira afirmação consiste na chamada da energia do Alto, na entrada desta energia pelo alto da cabeça, através do plexo coronário, que, segundo os orientais, tem mil pétalas e gira com incrível velocidade.
Pai!
A prece se inicia com a chamada: — Pai! Esta simples afirmação, identificando Deus como Pai, é de um extraordinário alcance. Ao chamarmos Deus de Pai, estamos nos identificando como Seus Filhos. Como Filhos, temos a potencialidade do Pai em nós. Nos identificamos com Deus em um nível energético extremamente elevado.
Neste momento captamos a energia do alto!
Nosso
Quando dizemos “Nosso”, entendemo-nos como Irmãos de todos os seres. O Pai é Nosso; não é só meu, porque somos todos Irmãos.
Esta conceituação amplia a anterior. A energia contida nesta afirmação – Pai Nosso! – é possível explicar, mas é impossível a um ser humano comum sentir esta afirmação com total percepção de amor. A emoção contida na total compreensão desta afirmação, seria de tal magnitude, que destruiria o sistema nervoso de um homem comum.
A grande mística, Santa Terezinha, não conseguia dizer a oração do Pai Nosso: quando iniciava a oração, perdia os sentidos. Santa Terezinha, nesse momento, tinha percepção e consciência desta energia de altíssima freqüência. Freqüência que o organismo humano não tem estrutura para suportar.
Que estais nos céus
Deus que está em toda parte, que impregna tudo, que É! Este é o conceito que Deus transmitiu a Moisés, quando este perguntou-lhe quem Ele era. A resposta foi:
- “Sou aquele que É!”
Nesta primeira afirmação da oração, temos a identificação de Deus, e a chamada do “Nome de Deus”.
“Aquele que É”! Jafé! Jeová ! Iod-Hé-Vau-Hé!
Nome que a boca humana não é capaz de pronunciar!
Explicar tais conceitos é possível; senti-los, entretanto, é totalmente impossível ao ser humano normal. Como se pode ver por este início, o que está escrito nos evangelhos transcende em muito a aparente simplicidade das palavras. A grandeza do Evangelho não está na letra morta, mas no espirito de quem o lê.
O Evangelho é vivo!
Chakra Frontal
Santificado seja o vosso nome.
Entender esta petição, temos que antes entender o que quer dizer “santificado”.
Santificado – “Que seja considerado Santo”.
Santo envolve o conceito de perfeição e de universalidade
Nome – O nome não é como imaginamos, uma palavra que designa alguma coisa.
Nome é a vocalização ou a materialização de um ser ou objeto.
O Nome de Deus é impronunciável!
Segundo os judeus, esse Nome só era pronunciado em determinado dia, no âmago do Santuário do Templo, pelo Supremo Sacerdote. O nome é a excelência do ser ou do objeto.
O Nome de Deus é a essência de Deus – é o próprio Deus!
Nesta petição mística, pedimos que Deus seja aceito por tudo e por todos, como a perfeita harmonia universal (Santo). Como sendo “Aquele que É”!
Que Deus seja a harmonia total, e que tudo e todos sejam o seu reino!
Aqui está expresso o conceito maior da unidade. Tudo e todos são Um! Este conceito não pode ser percebido pelos nossos sentidos.
Com esta petição mobilizamos a energia pela passagem no Chacra Frontal. A energia transformada, neste ponto, já permite uma certa compreensão, que muito se aproxima de uma inspiração, e que pode ser percebida através da região frontal ou do “terceiro olho”.

Chakra Laríngeo
Venha a nós o vosso reino
Na petição anterior pudemos ter uma pequena inspiração do que seja o “Reino de Deus”. Nesta segunda petição mística, pedimos que este “reino”, esta harmonia de todos e de tudo, venha a até nós.
O reino de Deus manifesta-se através do Verbo! “No inicio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (João 1, 1).
O Verbo, o Logos, o Cristo, se manifestam pela palavra. Através da palavra é que podemos materializar a energia que vem de outros níveis.
Sabe-se hoje que o som é a energia vibratória que mais próximo se encontra da matéria. Com facilidade materializamos um som, fazendo vibrar a limalha de ferro em um placa, formando figuras.
O som e o Verbo manifestam-se através do Chacra Laríngeo, onde encontra-se nossa capacidade de expressão pela palavra.
O modo do Reino vir até nós é através do nosso Chacra Laríngeo. A conceituação expressa nesta terceira afirmativa movimenta o Chacra Laríngeo, pela passagem da energia divina por ele.
Na simbologia da Torre de Babel, podemos observar que a perda do reino (harmonia entre os homens), deu-se pela perda da possibilidade de expressão pelo homem. A perdição do homem foi pela perda da palavra, em conseqüência de sua presunção.
Notamos que, a cada descida da energia divina, fica-nos mais acessível o entendimento.
Chakra Cardíaco
Seja feita vossa vontade assim na terra como nos céus.
Claro que a vontade de Deus se fará sempre em todos os lugares! Independendo da nossa vontade e das nossas rogativas. Nossa vontade não é oriunda da mente racional, como muito pretensiosamente julgamos. A vontade é um impulso que parte de dentro do coração, que a mente transforma e adapta às suas necessidades.
Vemos no Evangelho que muitas vezes Jesus afirma este conceito – “Porque pensais assim em vossos corações”.
Que nossos corações aceitem e entendam a “Vontade de Deus”! Esta é a síntese da quarta petição.
Neste ponto a energia é transformada pela passagem pelo plexo do Chacra Cardíaco.
A petição é de que nosso coração tenha o entendimento desta Vontade. Que esta vontade seja aceita tanto em cima como embaixo (na terra como nos céus).
A afirmação adquire aqui uma conotação interessante. O Chacra Cardíaco é o chacra que fica no meio do corpo.
A figura de céu e terra, colocada neste ponto da oração, é de uma clareza e de uma beleza poéticas.
Podemos ver que a cada descida da energia, fica mais compreensível o entendimento, e mais clara a correlação com os plexos energéticos (chacras) do corpo humano.
Neste ponto encerram-se as 3 petições que são de conteúdos místicos, passando-se às 4 seguintes que são de conteúdo ético.
Chakra Umbilical
O pão nosso de cada dia dai-nos hoje.
As petições éticas são de mais fácil entendimento. A energia já se encontra em níveis vibratórios próximos à nossa consciência.
De uma forma poética, o pão está representando todas as nossas necessidades de sobrevivência neste mundo. Difícil achar forma mais clara de expressar tal abrangência.
“O pão nosso de cada dia dai-nos hoje” – não o pão do dia de amanhã: somente o de cada dia, a seu tempo.
Esta petição envolve não só a satisfação de nossas necessidades materiais, como também as psicológicas, pedindo que tenhamos confiança e fé de que o pão de amanhã será servido a seu tempo. Que não tenhamos ambição e ganância para acumular tesouros terrenos, que as traças e a ferrugem destróem.
A primeira petição ética é claramente a ativação do Plexo Solar, Umbilical ou do Estômago, que é representado pelo Chacra Umbilical.
Chakra Esplênico
Perdoa as nossas dividas, assim como nós perdoamos os nossos devedores.
Esta petição, que de inicio parece mística, é uma forte petição ética, como vamos ver a seguir. Nas nossas dívidas estão as nossas culpas. Quando temos culpa, ficamos vinculados a essa culpa de uma maneira quase física.
A culpa nos prende pela emoção. A emoção é diferente do sentimento; é acompanhada de manifestações físicas (calafrios, rubores, suores, arrepios). As emoções são percebidas através do abdome. Os vínculos obsessivos com entidades espirituais fazem-se através do Plexo Esplênico.
Como é possível perdoar nossas culpas? Seria injusto Deus perdoar uns e não perdoar outros. Não é Deus que perdoa nossas culpas, somos nós mesmos! Perdoamos na medida em que nos tornamos capazes de perdoar os nossos devedores. Quando conseguimos perdoar nossos devedores, desfazemos esse vínculo esplênico da culpa.
Perdoar os nossos devedores não é uma atitude mística, e sim ética.
Perdoar, ou não, os nossos devedores, é mais importante para nós do que para o devedor. Perdoar é uma atitude lógica, racional, e do interesse de cada um. Na medida em que perdoamos é que somos perdoados. Por mais que sejamos perdoado, só estaremos perdoados, quando nós mesmo nos perdoarmos!
Esta segunda petição ética é colocada de uma forma impressionante sobre o Plexo Esplênico, orientando a forma com que a energia tramita por este chacra.
Chakra Sacro
Não nos deixeis cair em tentação.
Esta petição tem características muito interessantes. Não se pede aqui para que não existam tentações. Também não se pede que não sejamos submetidos às tentações. Que existam! Que sejamos tentados! Que tenhamos força para não cairmos nelas!
Não podemos evitar as tentações da matéria, porque vivemos nela. Viver na matéria é a principal finalidade de nossa existência neste “eon”. Não podemos pedir que nos liberte do mundo! Pedimos que não fiquemos presos às tentações do mundo. Que saibamos viver no mundo sem ficarmos presos às coisas terrenas.
Com esta terceira petição ética chegamos com a energia divina até nossa materialidade terrena.
Nossos plexos Sacro e Genital (básico) são a parte do nosso corpo que nos põe em contato com o mundo material.
Neste ponto, temos mais uma interessante colocação desta prece, quando separa o chacra sacro do chacra básico. Há entre os estudiosos dos chacras aqueles que os consideram como um único chacra. Provavelmente com a intenção de que o número dos chacras sejam sete. Na prece, os chacras sacro e básico aparecem separados de uma forma bastante sutil, o que dá margem a interpretar os chacras como sete ou oito. A ultima petição pode parecer incluída nesta.
Chakra Básico
Livrai-nos do mal.
Esta ultima petição ética é de difícil interpretação. Ficou claro na petição anterior, que a tentação não é o mal.
O que seria este mal? Poder-se-ia entender o mal como sendo o caminho da satisfação dos sentidos, o mergulho do homem na sua materialidade. Sendo este caminho uma opção de fé e de vida. Alegam alguns magos negros que esta seria um opção divina. Já foi o próprio Deus que nos colocou os sentidos e nos proporcionou o prazer em satisfazê-los.
A doutrina de Jesus é clara em mostrar que é mesmo necessário que tenhamos nossos sentidos satisfeitos, até o momento em que tenhamos chegado ao fim do poço da jornada da satisfação destes sentidos. Para então reiniciarmos o caminho de volta a Deus. Como bem está demonstrado na parábola do Filho Pródigo.
O homem é sem duvida muito mais que a sua materialidade. A plena satisfação da materialidade não conduz o homem á felicidade. Este fato está sendo demonstrado de modo prático e claro, neste fim de ciclo pelo qual estamos passando. O homem vem tendo todas as suas necessidades satisfeitas pelo progresso da ciência e da tecnologia, sem que isto o torne mais feliz. Esta interpretação não faz sentido, não só nesta prece, como também não se sustenta por si mesma.
O verdadeiro mal também não consiste em se ser mau. A grande maioria dos que são maus, o são por defesa, por medo, ou por ignorância. “Deus faz nascer o sol todas as manhãs igualmente para os bons e para os maus”. Não se pode aceitar que exista um mal organizado, que se contraponha ao bem e a harmonia de Deus. Desta forma estaríamos aceitando um Deus que não seria onipotente. Não há dualidade entre bem e mal.
Fazer o mal gera uma reação externa, que se volta contra o próprio homem, criando agressões dos outros homens ou do meio.
Quanto mais adiantado o homem, fazer o mal gera uma desarmonia interna que o faz sofrer. O homem está no mundo para evoluir e crescer, na compreensão deste ciclo evolutivo. Sendo mau, vai de alguma forma movimentar forças que se voltarão contra ele, não com o intuito de puni-lo, mas de educá-lo na compreensão deste ciclo evolutivo. Desta forma, vemos que ser mau não é o verdadeiro mal.
Estas observações levam-nos a admitir que o verdadeiro mal está na inércia do homem.
O mal está em ser morno, não ser frio nem quente. O mal está em não usar os “talentos” com que fomos brindados.
O mal está em ficar parado! – Conforme foi dito pelo próprio Jesus.
Com esta ultima petição, se encerra esta maravilhosa oração.
A energia divina foi trazida até nós, rebaixada gradualmente através dos nossos vórtices de energia (chacras), vindo finalmente nos dar um impulso de vida. Impulso para que sigamos adiante!
Para que andemos!
Para que vivamos!
Por que vivendo, bem ou mal, certo ou errado, inevitavelmente estaremos cumprindo a Vontade de Deus que está em nós!
Amem!!!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

O PODER SEMPRE ESTEVE EM SUAS MÃOS...

Hoje nós estamos lhes dando um pouco de conhecimento sobre como criar a sua realidade do dia a dia. Para aqueles que não estão muito familiarizados com estes conceitos, isto é comparado a um curso intensivo.

Consciência. 
Energia é consciência. Cada célula em seu corpo tem a sua própria consciência e cada consciência está ligada. Vocês não estão separados de nada e de ninguém.

Aquilo que é denominado o conceito de telepatia, diríamos antes, que é uma comunicação telepática e empática, e todos vocês têm esta habilidade. Todos vocês, de fato, operam neste nível de telepatia empática.

Quando vocês encontram alguém e neste primeiro instante dizem: "Eu gosto realmente desta pessoa", ou "Eu sinto que conheci esta pessoa por toda a minha vida", ou "Eu não gosto desta pessoa", é uma comunicação de telepatia empática. 

E onde houver antipatia, é simplesmente a consciência da outra pessoa que está trazendo uma reação de medo a vocês. É como se fizesse lembrar alguma coisa.
Assim, vocês se assemelham a um grande diapasão. Vocês existem em um reino da mais surpreendente diversidade de consciência, de energia, e vocês passam a maior parte do seu tempo em reação ao que está ocorrendo fora de vocês, no que é, em sua percepção, exterior a vocês, ao seu mundo físico.
Agora, enquanto vocês prosseguem em seu dia a dia, vocês ficam mais realizados pela ação afirmativa criativa. 
Entretanto, quando observam a sua vida, a maior parte de vocês passa o seu tempo na reação negativa, com os mesmos velhos padrões que continuam repetidamente. 

Estar em uma reação negativa a um estado emocional desencadeado fora de vocês, não é muito  gratificante.
E não é só o que é uma grande atividade emocional. Na verdade, observem a sua "consciência de pobreza". Quantos de vocês não estiveram dizendo na maior parte de sua vida: "Não há dinheiro suficiente", ou "Eu gostaria de ter mais dinheiro"?
Para muitos de vocês, isto é uma questão muito grande, como é o amor, naturalmente. Ou vocês estão querendo um relacionamento diferente, um novo relacionamento, qualquer relacionamento, ou certamente aquele que seja melhor do que o relacionamento que vocês têm agora.
Assim, quando vocês olham para os seus padrões repetitivos, talvez gostassem de ser capazes de ter uma ação positiva e criativa e dizer:
"Tudo bem, agora estou prestes a mudar tudo isto.". Mas, percebam, antes que possam mudá-lo, é necessário saber como criar isto em primeiro lugar.
O que significa esta "reação negativa"? O que significa "Ação afirmativa criativa e positiva"? O que significa tudo isto? As palavras são muito bonitas, mas a menos que elas possam ajudá-los a mudar a sua vida diária, qual é o ponto?
Para começar, não há diferença na forma como vocês criam as coisas que são positivas, ou coisas que são negativas. Não há diferença. Há simplesmente energia. É simplesmente "semelhante" atrair "semelhante". O que vocês acreditam, o que gostam, o que temem, é o que cria a realidade, simples assim.
Aqueles pensamentos, aquelas formas de ondas eletromagnéticas, chamadas "pensamentos" ligados pela emoção, é o que a cria. Se esta emoção é o que vocês rotulam como um bom sentimento, ou um sentimento desagradável, não faz qualquer diferença. Estamos falando de física aqui. É simplesmente energia.
Assim, quando vocês estão em um espaço de alegria, de riso, quando estão em um espaço de foco, sem qualquer julgamento negativo no que estão fazendo, a vida flui. Há uma facilidade.
Vocês percebem que quando estão em um ritmo, o que quer que estejam fazendo, acontece maravilhosamente e tudo está simplesmente fluindo. É o que vocês chamam em seu vocabulário da Nova Era "acompanhar o fluxo". Naturalmente, se há tudo o que vocês chamariam de coisas muito ruins, então não há maneira que queiram acompanhar o fluxo disto!
Assim, vejamos como é que vocês criam realmente aquilo que não desejam inúmeras vezes no padrão repetitivo. Primeiro, nós lhes dizemos que aquelas idéias, pensamentos e crenças que vocês têm sobre a realidade, mais particularmente, os que vocês têm sobre quem vocês são em relação a esta realidade, aprenderam entre o período em que estavam no útero, a quando tinham seis anos de idade, talvez nove. Geralmente, em torno dos seis anos vocês se moldam. Vocês formaram as suas crenças e idéias sobre o universo e sobre quem são. Pelo resto de sua vida, vocês estão simplesmente em reação àquelas crenças, idéias e medos.
Agora, quando vocês encaram isto de uma forma negativa, o que acreditam sobre si mesmos é que não são dignos. Não são dignos do amor ou de amarem.
Não são dignos de toda a magnificência do seu mundo. Não são dignos da alegria excessiva e da boa sorte. O que vocês sabem é que simplesmente não são dignos e que este universo em que vivem, não é seguro.
Porque vocês são tão poderosos, enquanto vivem o seu dia a dia, o universo escuta as suas idéias, crenças e julgamentos negativos sobre si mesmos e sobre o seu mundo, trazendo à tona situações, pessoas e coisas que irãoreforçar, reforçar e reforçar todas as idéias e crenças em que se apegam.
Vocês criam tudo isto absolutamente.

P'taah
Março de 2012
Canalizada por Jani King
(
www.ptaah.com - Traduzido por: Regina Drumond)

terça-feira, 15 de maio de 2012

MÉDIUNS - SEMIDEUSES?!

Numa época na qual, infelizmente, existem muitos médiuns por aí, no Brasil e do Brasil para o mundo, considerando-se na condição de... “semideuses”, vale a pena meditarmos em alguns trechos da página intitulada “O Médium Ideal”, que Odilon Fernandes, devotado amigo da Vida Maior, escreveu em seu mais recente livro: “O Transe Mediúnico”:
“É inegável que, do ponto de vista intelectual, os espíritos prefiram como médiuns aqueles que lhes possam atender às expectativas para o que pretendem transmitir. Porém, entre um instrumento intelectualmente bem equipado, mas destituído de coração e outro com nítidas limitações intelectuais, todavia rico de sentimentos, escolhem o segundo.
Estamos, é óbvio, referindo-nos aos espíritos que dão mais importância à essência moral de suas palavras do que à transmissão de meras informações de além-túmulo.
Os Evangelistas que registraram as lições de Jesus, com exceção de Lucas, que era médico e detentor de vasta cultura para a época, eram pessoas de parcos conhecimentos. Por este motivo, o Evangelho foi escrito mais direcionado ao coração que à inteligência dos homens, como, aliás, carecia de ser, pois a necessidade humana mais premente é melhorar os próprios sentimentos.
O Cristo veio ao mundo para edificar o Reino Divino a partir do coração das criaturas e não propriamente de seu cérebro.
É preferível um médium que ama a outro que apenas conhece.
Sempre há grande risco de os médiuns cultos se elitizarem, distanciando do povo a palavra do Consolador.
Não estamos, com isto, promovendo a apologia da ignorância; não obstante, não nos interessaria, na condição de instrumento, um médium insensível às necessidades de seus semelhantes.
A Mensagem Espírita não deve intelectualizar-se excessivamente, olvidando que a carência básica da criatura é de conforto espiritual e de encorajamento diante das lutas que faceia.
O melhor médium é o que atenda os Espíritos Superiores, tanto no que diz respeito ao intelecto quanto ao sentimento.
Chico Xavier era a síntese do médium ideal, porque o sabia ser pela inteligência e pelo coração!
Se os médiuns que se isolam com suas produções mediúnicas se dispusessem a frequentar as casas espíritas e participar com os demais companheiros das diversas frentes de batalha pela vitória definitiva da Luz, as Trevas não se mostrariam tão ameaçadoras para as tarefas incipientes da Doutrina.
O problema é que, sem perceber, diversos medianeiros vão “fazendo escola”, influenciando outros com suas atitudes elitistas, criando uma espécie de casta não-comprometida com a Causa, senão do ponto de vista teórico.
O Espiritismo, na revivescência do Cristianismo, está necessitando de médiuns que não apenas empunhem a caneta ou elevem a voz das tribunas, mas também arregacem as mangas. (...)
E, com a permissão de Odilon, acrescento: de médiuns menos afetados, mais bem educados e, sobretudo, que tenham consciência de sua insignificância!
 
INÁCIO FERREIRA
Uberaba - MG, 23 de fevereiro de 2010.

sábado, 12 de maio de 2012

DIA DA MÃES - HOMENAGEM ESPECIAL


Ela tem a capacidade de ouvir o silêncio.
Adivinhar sentimentos.
Encontrar a palavra certa nos momentos incertos.
Nos fortalecer quando tudo ao nosso redor parece ruir.
Sabedoria emprestada dos deuses para nos proteger e amparar.

Sua existência é em si um ato de amor.
Gerar, cuidar, nutrir.
Amar, amar, amar...
Amar com um amor incondicional que nada espera em troca.
Afeto desmedido e incontido, Mãe é um ser infinito.

(Trecho do livro Minha mãe, meu mundo)

sexta-feira, 11 de maio de 2012

MÃE...

Vamos esclarecer alguns pontos sobre  mães, ok?
Desconstruir alguns mitos.
Não, não precisa se preocupar.
Não é nada ofensivo, eu também sou mãe...e avó!
Vamos lá:
MÃE É MÃE: mentira !!!
Mãe foi mãe, mas já faz um tempão!
Agora mãe é um monte de coisas: é atleta, atriz, é superstar.
Mãe agora é pediatra, psicóloga, motorista.
Também é cozinheira e lavadeira.
Pode ser política, até ditadora, não tem outro jeito.
Mãe às vezes também é pai.
Sustenta a casa, toma conta de tudo, está jogando um bolão.
Mãe pode ser irmã: empresta roupa, vai a shows de rock pra desespero de algumas filhas, entra na briga por um namorado.
Mãe é avó (oba, esse é o meu departamento!): moderníssima, antenadíssima, não fica mais em cadeira de balanço, se quiser também namora, trabalha, adora dançar.
Mãe pode ser destaque de escola de samba, guarda de trânsito, campeã de aeróbica, mergulhadora.
Só não é santa, a não ser que você acredite em milagres.
Mãe já foi mãe, agora é mãe também.
MÃE É UMA SÓ: mentira !!!
Sabe por quê?
Claro que sabe!
Toda criança tem uma avó que participa, dá colo, está lá quando é preciso.
De certa forma, tem duas mães.
Tem aquela moça, a babá, que mima, brinca, cuida.
Uma mãe de reserva, que fica no banco, mas tem seus dias de titular.
E outras mulheres que prestam uma ajuda valiosa.
Uma médica que salva uma vida, uma fisioterapeuta que corrige uma deficiência, uma advogada que liberta um inocente, todas são um pouco mães.
Até a maga do feminismo, Camille Paglia, que só conheceu instinto maternal por fotografia, admitiu uma vez que lecionar não deixa de ser
uma forma de exercer a maternidade.
O certo então, seria dizer: mãe, todos têm pelo menos uma.
SER MÃE é PADECER NO PARAÍSO: mentira!
Que paraíso, cara-pálida?
Paraíso é o Taiti, paraíso é a Grécia, é Bora-Bora, onde crianças não entram.
Cara, estamos falando da vida real, que é ótima muitas vezes, e aborrecida outras tantas, vamos combinar.
Quanto a padecer, é bobagem.
Tem coisas muito piores do que acordar de madrugada no inverno pra amamentar o bebê, trocar a fralda e fazer arrotar.
Por exemplo?
Ficar de madrugada esperando o filho ou filha adolescente voltar da festa na casa de um amigo que você nunca ouviu falar, num sítio que
você não tem a mínima idéia de onde fica.
Aí a barra é pesada, pode crer...
MATERNIDADE é A MISSÃO DE TODA MULHER: mentira !!!
Maternidade não é serviço militar obrigatório!
Deus nos deu um útero mas o diabo nos deu poder de escolha.
Como já disse o Vinicius: filhos, melhor não tê-los, mas se não tê-los, como sabê-los?
Vinicius era homem e tinha as mesmas dúvidas.
Não tê-los não é o problema, o problema é descartar essa experiência.
Como eu preferi não deixar nada pendente , vivi e estou vivendo tudo o que eu acho que vale a pena nesta vida mesmo, que é pequena mas tem bastante espaço.
Mas acredito piamente que uma mulher pode perfeitamente ser feliz sem filhos, assim como uma mãe padrão, dessas que têm umas seis crianças na barra da saia, pode ser feliz sem nunca ter conhecido Paris, sem nunca ter mergulhado no Caribe, sem nunca ter lido um poema de Fernando Pessoa.
É difícil, mas acontece.
MAMÃE, EU QUERO: verdade!
Você pode não querer ser uma, mas não conheço ninguém que não queira a sua.

5 anos:  "Mamãe, te amo."
11 anos: "Mãe, não enche."
16 anos: "Minha mãe é tão irritante."
18 anos: "Eu quero sair de casa."
25 anos: "Mãe, vc tinha razão."
30 anos: "Eu quero voltar pra casa da minha mãe."
50 anos: "Eu não quero perder a minha mãe."
70 anos: "Eu abriria mão de TUDO pra ter minha mãe aqui comigo."...
Martha Medeiros

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Mãe!!!

Mãe é o amigo mais verdadeiro que temos quando a dificuldade dura e repentinamente cai sobre nós; quando a adversidade toma o lugar da prosperidade; quando os amigos que se alegram conosco nos bons momentos nos abandonam; quando os problemas complicam-se ao nosso redor, ela ainda estará junto de nós, e se esforçará através de seus doces preceitos e conselhos para dissipar as nuvens de escuridão, e fazer com que a paz volte aos nossos corações.
                                                                                                      Washington Irving

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Para Sempre!!!

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

                                                                       Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 8 de maio de 2012

Mais um post da série Mãe..

  ANTES DE SER MÃE

Antes de ser mãe eu fazia e comia os alimentos quentes.
Eu não tinha roupas manchadas.
Eu tinha calmas conversas ao telefone.

Antes de ser mãe eu dormia o quanto eu queria e nunca me preocupava com a hora de ir para a cama.
Eu não esquecia de escovar os dentes e os cabelos.

Antes de ser mãe eu limpava minha casa todo dia.
Eu não tropeçava em brinquedos nem pensava em canções de ninar.

Antes de ser mãe eu não me preocupava se minhas plantas eram venenosas ou não.
Imunizações e vacinas eram coisas em que eu não pensava.

Antes de ser mãe ninguém vomitou e nem fez xixi em mim,
nem me beliscou sem nenhum cuidado, com dedinhos de unhas finas.

Antes de ser mãe eu tinha controle sobre a minha mente, meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos.
... eu dormia a noite toda...

Antes de ser mãe eu nunca tive que segurar uma criança chorando para que médicos pudessem fazer teste e aplicar injeções.
Eu nunca chorei olhando pequeninos olhos que choravam.
Eu nunca fiquei gloriosamente feliz com uma simples risadinha.
Eu nunca fiquei sentada horas e horas olhando um bebê dormindo.

Antes de ser mãe eu nunca segurei uma criança só por não querer afastar meu corpo do dela.
Eu nunca senti meu coração se despedaçar quando não puder estancar uma dor.
Eu nunca imaginei que uma coisa tão pequenina pudesse mudar tanto minha vida.
Eu não imaginei que pudesse amar alguém tanto assim.
Eu não sabia que eu adoraria ser mãe.

Antes de ser mãe eu não conhecia a sensação de ter meu coração fora do meu próprio corpo.
Eu não conhecia a felicidade de alimentar uma bebê faminto.
Eu não imaginava que alguém tão pequenino pudesse fazer-me sentir tão importante.

(autor desconhecido)

segunda-feira, 7 de maio de 2012

DEUS E A CRIANÇA..

Uma criança pronta para nascer perguntou a Deus:- Dizem- me que estarei sendo enviado a Terra amanhã...Como eu vou viver lá, sendo assim pequeno e indefeso?

E Deus disse:
- Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para você. Estará lhe esperando e tomará conta de você.

- Mas diga-me: Aqui no Céu eu não faço nada a não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?

-Seu anjo cantará e sorrirá para você... A cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz.

- Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam?

- Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar.

- E o que farei quando eu quiser Te falar?

- Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar.

- Eu ouvi que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?

- Seu anjo lhe defenderá mesmo que signifique arriscar sua própria vida.

- Mas eu serei sempre triste porque eu não Te verei mais.

- Seu anjo sempre lhe falará sobre Mim, ensinar-te-á a maneira de vir a Mim, e Eu estarei sempre dentro de você.

Nesse momento havia muita paz no céu, mas as vozes da Terra já podiam ser ouvidas.

A criança, apressada, pediu suavemente:

- Oh! Deus, se eu estiver a ponto de ir agora, diga-me por favor, o nome do meu anjo.

E Deus respondeu:
- Você chamara seu anjo de ...
                                            MÃE!
(Autor desconhecido.) 

sexta-feira, 4 de maio de 2012

MARIA, A MÃE DE JESUS

Ela crescera, tendo o espírito alimentado pelas profecias de Israel.
Desde a meninice, quando acompanhava a mãe à fonte, para apanhar o líquido precioso, ouvia os comentários. Entre as mulheres, sempre que se falava a respeito, perguntavam-se umas às outras, qual seria o momento e quem seria a felizarda, a mãe do aguardado Messias.
Nas noites povoadas de sonhos, era visitada por mensageiros que lhe falavam de quefazeres que ela guardava na intimidade d'alma. Então, naquela madrugada, quase manhã do princípio da primavera, em Nazaré, uma voz a chamou: "Miriam". Seu nome egípcio-hebraico, significa "querida de Deus".
Ela despertou. "Que estranha claridade era aquela em seu quarto? Não provinha da porta. Não era o Sol, ainda envolto, àquela hora, no manto da noite quieta. De quem era aquela silhueta? Que homem era aquele que ousava adentrar seu quarto?"

"Sou Gabriel", identifica-se, "um dos mensageiros de Yaveh. Venho confirmar-te o que teu coração aguarda, de há muito. Teu seio abrigará a glória de Israel. Conceberás e darás à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo e o seu reino não terá fim."
Maria escuta. As palavras lhe chegam, repassadas de ternura e pela sua mente, transitam os dizeres proféticos.
Sente-se tão pequena para tão grande mister. Ser a mãe do Senhor. Ela balbucia: "Eis aqui a escrava do Senhor. Cumpra-se em mim segundo a tua palavra."
O mensageiro se vai e ela aguarda. Lucas lhe registraria, anos mais tarde, o cântico de glória, denominado Magnificat:

"A minha alma glorifica o Senhor!
E o meu espírito exulta[de alegria]
Em Deus, meu Salvador!
Porque, volvendo o olhar à baixeza da terra,
Para a minha baixeza e humildade atentou.
E eis, pois, que, desde agora, e por todos os tempos,
Todas as gerações me chamarão
Bem-aventurada!
Porque me fez grandes coisas o Poderoso
E santo é o seu nome!
E a sua misericórdia [se estende]
De geração em geração,
Sobre os que o temem.
Com seu braço valoroso
Destruiu os soberbos
No pensamento de seus corações.
Depôs dos tronos os poderosos
E elevou os humildes.
Encheu de bens os famintos
E despediu vazios os ricos.
Cumpriu a palavra que deu a Abraão,
Recordando-se da promessa.
Da sua misericórdia!"
(Lucas, I, 46 a 55)

Ela gerou um corpo para o ser mais perfeito que a Terra já recebeu. Seus seios se ofereceram úberes para alimentar-lHe os meses primeiros. Banhou-O, agasalhou-O, segurou-O fortemente contra o peito mais de uma vez. E mais de uma vez, deverá ter pensado:
"Filho meu, ouve meu coração batendo junto ao teu. Dia chegará em que não te poderei furtar à sanha dos homens. Por ora, amado meu, deixa-me guardar-te e proteger-te."
Ela lhe acompanhou o crescimento. Viu-O iniciar o seu período de aprendizado com o pai, que lhe ensinou os versículos iniciais da Torá, conforme as prescrições judaicas, embora guardasse a certeza de que o menino já sabia de tudo aquilo.
Na sinagoga, O viu destacar-se entre os outros meninos, e assombrar os Doutores. O seu Jesus, seu filho, seu Senhor. Angustiou-se mais de uma vez, enquanto O contemplava a dormir. Que seria feito Dele?
No célebre episódio em Jerusalém, seu coração se inquietara a cogitar se não seria aquele o momento do início das grandes dores.
A viuvez lhe chegou e ela viu o primogênito assumir os negócios da carpintaria. Suas mãos, considerava, tinham habilidade especial e a madeira se lhe submetia de uma forma toda particular.
Aquele era um filho diferente. Um olhar bastava para que se entendessem. Tão diferente dos demais, que não tinham para com ela a mesma ternura...
Chegou o dia em que Ele se foi e ela começou a ter Dele as notícias. A escolha dos primeiros discípulos, o batismo pelo primo João, no Jordão.
Mantinha contato constante, providenciando quem lhe fizesse chegar a túnica tecida no lar, sem nenhum costura, sempre alva. Em cada fio, um pouco do seu amor e da sua saudade.
Quando Ele a veio visitar e a acompanhou a Caná, às bodas da sua parenta, ela sabia que Ele a obedeceria, providenciando o líquido para que os convivas se pudessem deliciar, saindo da embriaguez em que haviam mergulhado. Acompanhou-lHe a trajetória de glórias humanas, e as injustas alusões ao Seu messianato, aos Seus dizeres. Em Nazaré, quando quase O mataram, tomou-se de temores. Contudo, ela sabia que Ele viera para atender os negócios do Pai. Por vezes, visitava a carpintaria, e parecia vê-lo, ainda uma vez, nos quadros da saudade.
Tanto quanto pôde, acompanhou o seu Jesus e recebeu-lhe o carinho. Ele era tão grande, e, entretanto, atendia-lhe o coração materno, os pedidos. Quantas vezes ela intercedera por um ou outro?
Quando os dias de sombra chegaram, Ela acompanhou, junto a outras mulheres, as trágicas horas. Ao ver o corpo chagado do filho, o sangue coagulado nas feridas abertas, a túnica tão alva, que ela tecera com tanto desvelo, toda manchada, sentiu as lágrimas inundarem-lhe os olhos.
Porém, era necessário ser forte. Seu filho lecionara as lições mais belas que jamais os ouvidos humanos haviam escutado. Ele cantara as belezas do Reino dos Céus, no alaúde do lago de Genesaré, e prometera as bem-aventuranças aos que abraçassem os inovadores ensinos.

Ao pé da cruz, junto ao Apóstolo João, ouviu a expressão do carinho filial se externar, outra vez: "Mulher, eis aí teu filho". E a confia ao jovem apóstolo.
Ela estaria presente, quando das Suas aparições, após a morte. Vê-lO-ia mais de uma vez. E compreenderia: aquele corpo era diferente. Não era o que fora gerado em seu ventre. Embora se deixasse tocar, para dar-se a conhecer, era de substância muito diversa aquele corpo. Ela o sabia.
Viu-O desaparecer perante os olhos assombrados dos quinhentos discípulos, na Galiléia, na Sua despedida.

E, amparada por João, seguiu a Éfeso, mais tarde. Ali, numa casinha de onde podia ouvir o mar, balbuciando cantigas, viveu o Amor que Ele ensinara. Tornou-se a mãe dos desvalidos e logo sua casa se enchia de estranhos viandantes, necessitados e enfermos que desejavam receber os cuidados de suas mãos e ouvir as delícias das recordações daquele que era o Caminho, a Verdade e a Vida. Numa tarde serena, ela atendeu um homem. Serviu-lhe o alimento e seu coração extravasou saudade. Quanta a tinha do filho amado.

Então, o viajor se deu a conhecer:

"...minha mãe, sou eu!... Venho buscar-te, pois meu Pai quer que sejas no meu reino a Rainha dos Anjos." 2

João, chamado às pressas, ainda lhe pôde assistir o derradeiro suspiro e o espírito liberto adentrou a Espiritualidade.
Ainda e sempre amorosa, seu primeiro pensamento foi visitar os cristãos que estavam em Roma, sofrendo o martírio e os foi animar a cantar, enquanto conduzidos ao suplício, na arena circense.
Mais tarde, notícias nos chegariam de que a suave mãe de Jesus, Maria, foi por Ele incumbida de assistir os foragidos da vida, os infelizes suicidas; detalhes do Hospital Maria de Nazaré nas zonas espirituais; do seu desvelo maternal para com tais criaturas.
Maria, espírito excelso, exemplo de mulher, esposa, mãe.

Bibliografia:

1.PEREIRA, Yvonne A. No hospital "Maria de Nazaré". In: Memórias de um suicida. 5. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1975. pt. I, cap. III.2.XAVIER, Francisco Cândido. Maria. In: Boa nova. Pelo espírito Irmão X. 8. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1963. cap. 30.

Matéria publicada no Jornal Mundo Espírita.

Mãe Adotiva...

Mãe não é somente aquela que gera um filho em seu ventre. Há aquelas que embora não tenham tido a benção da maternidade, do acompanhamento de um ser, desde a concepção, de viver uma gravidez, não deixam de ser verdadeiras mães; é a mãe adotiva. Ser mãe é muito mais do que gerar um ser. Ser mãe é educar, é cuidar, é querer o melhor, é amar o filho com todas as forças. Assim, valorizemos e respeitemos essas mães adotivas, que abraçam alguém por filho, como se por elas próprias tivessem sido gerados. Há prova de amor maior nestes casos? Com certeza não há!!! Roguemos ao Pai por todas essas mães, que renunciam à liberdade e à própria vida para dedicarem-se aos filhos que aprendem a amar, com toda a intensidade do amor de uma mãe. Esse é o verdadeiro sentimento da maternidade: Amar sobre todas as coisas, acima de quaisquer barreiras ou obstáculos, sem preconceito. Amor de mãe é amor Divino!!!
Do site Gotas de Paz